CIRCULAr: Startups

CIRCULAr: Startups
 

INFORMAÇÃO - Relatório Final

Data de publicação: 07/08/2019

 

Informam-se os interessados que está disponível, o Relatório Final. Para aceder ao relatório devem utilizar o link abaixo:

Descarregar Relatório Fundamentado Final.

Aceleradora – Criar e Repensar negócios circulares

Estamos perante uma oportunidade para que, por um lado, possam ser apoiadas startups que desenvolvam e escalem soluções para desafios claramente identificados no âmbito da economia circular, ou startups que queiram integrar esses princípios, explicitamente, no desenvolvimento e escalar (scale-up) do seu negócio. E os empreendedores, empresas, gestores de fundos e outros agentes neste ecossistema estão cada vez mais conscientes da importância destes fatores para a sustentabilidade do negócio.

É neste âmbito - acelerar a transição - que se insere o presente aviso, que pretende apoiar uma entidade que ofereça um programa de aceleração de economia circular para a comunidade startup e empresarial. Este programa de aceleração (também designado por Aceleradora) deve incidir sobre: i) startups que queiram desenvolver e escalar oportunidades de negócio identificadas no âmbito da economia circular; e sobre ii) empresas já existentes, mas que queiram desenvolver/escalar oportunidades de negócio no âmbito da economia circular ou adaptar o seu produto, serviço ou modelo de negócio às oportunidades da economia circular.

Objetivos Gerais e Específicos

São objetivos gerais:

  • Promover junto dos empreendedores e gestores conhecimento sobre economia circular e as oportunidades de negócio que esta abordagem pode trazer;

 

  • Divulgar junto do público-alvo as várias estratégias de transição para a economia circular que contribuem para uma redução efetiva do consumo de matérias-primas, geração de resíduos e emissões de gases com efeito de estufa e de poluentes atmosféricos na totalidade da cadeia de valor associada – utilizador ou consumidor final incluído – gerando simultaneamente valor acrescentado – económico e social;

 

  • Promover uma cultura empresarial preocupada com a produtividade dos recursos, através do desenho de produtos e serviços que se mantêm em circulação na economia no seu valor mais elevado e por um maior tempo possível, integrando, sempre que tal seja viável, o uso de recursos regenerativos (p.e. biomateriais, fontes renováveis de energia);

 

  • Sensibilizar e contribuir para o aumento da consciência sobre a importância de uma abordagem sistémica para o desenvolvimento de produtos, processos e modelos de negócio num contexto de disponibilidade limitada de recursos;

 

  • Promover a inovação sistémica, entendida como a inovação que procura responder a um desafio da sociedade através de uma transformação que afete, simultaneamente, as dimensões económica, social e ambiental. Para tal é necessária uma abordagem transdisciplinar no desenvolvimento de soluções que respondam a desafios emergentes, através da criação colaborativa de conhecimento entre agentes de natureza diversa (p.e. públicos, privados, I&D, sociedade civil);

 

  • Promover um novo pensamento empresarial, que reconheça ser possível obter rentabilidade económica e, em simultâneo, reduzir os impactos ambientais associada à preservação do valor e utilidade dos recursos através de estratégias de circularidade.

 

São objetivos específicos:

  • Promover a igualdade do género quer nos participantes, quer nos oradores convidados;

 

  • Proporcionar a interação entre os participantes e formadores nacionais e internacionais inspiradores e conhecedores do tema;

 

  • Proporcionar a interação entre os participantes e empreendedores/empresário nacionais e internacionais que tenham aplicado os princípios da economia circular na sua empresa/negócio;

 

  • Explorar as potencialidades das várias estratégias de economia circular como reusar, repensar, reduzir, reutilizar, reparar, recondicionar, remanufacturar, realocar, reciclar e valorizar;

 

 

Áreas chave

  • A Aceleradora deve desenvolver conteúdos e dinâmicas que abordem todas as áreas-chave abaixo identificados:

 

  • Novos modelos de negócio: considerar as oportunidades inovadoras para a criação de valor acrescentado e alinhar incentivos produtor-utilizador, assentes na valorização financeira do desempenho do produto e/ou serviço e fomentando uma utilização mais eficiente, eficaz e produtiva dos ativos produzidos e/ou adquiridos pelas empresas;

 

  • Conceção circular: desenho de produtos, processos, serviços e espaços, pensados para uma máxima rentabilização, eficiência e produtividade, com uma minimização do impacto ambiental associado e que incluam, por exemplo, sistemas de retorno para reparação, reutilização, remanufactura ou reciclagem (p.e. em articulação com a estratégia enunciada na alínea a);

 

  • Eficiência e regeneração: modelos disruptivos de eficiência de processo e produto para melhoria de produtividade, centrados na combinação de: 1) minimização da geração de desperdícios, toxicidade, ao longo da cadeia de valor; 2) substituição de recursos não renováveis por recursos renováveis e regeneráveis; 3) melhoria na eficácia de uso dos materiais, acelerando o metabolismo cradle-to-cradle que permite aos materiais manter o seu potencial enquanto recurso e serem valorizados com valor acrescentado (upcycling);

 

  • Simbioses industriais: através da análise de fluxo de materiais e energia entre agentes num determinado local – e.g. região, cidade, zona industrial – procurando a partilha de informação e colaboração entre agentes para a identificação de oportunidades de complementaridade de recursos, impulsionando o mercado ao uso de resíduos, subprodutos, materiais secundários, aproveitamento de energia e água em cascata;

 

  • Valorização de subprodutos e de resíduos: valorização de materiais residuais – subprodutos ou resíduos – como: 1) matéria-prima principal para o desenvolvimento de produtos com elevado valor acrescentado (upcycling); e/ou 2) substituição de matéria-prima (principal ou coadjuvante) de processo tradicional de produção, com benefício ambiental e económico relevante.

 

 Beneficiários

Constituem beneficiários elegíveis para o fornecimento do programa de aceleração:

  • Microempresas, Pequenas e Médias Empresas

 

  • Associações sem fins lucrativos

 

  • Fundações

 

O beneficiário pode apresentar candidatura em consórcio, sendo o beneficiário a entidade líder, competindo-lhe estabelecer os acordos ou contratos necessários à implementação da operação;

O líder do consórcio deverá definir a visão, exercendo liderança estratégica, afetando recursos e promovendo as redes de cooperação necessárias com outras tipologias de entidades, designadamente centros tecnológicos, unidades de I&D e outras infraestruturas tecnológicas.

 Dotação Financeira e Taxa Máxima de Cofinanciamento

A dotação máxima do Fundo Ambiental afeta ao presente Aviso é de €150.000 (cento e cinquenta mil euros).

Será selecionada a melhor candidatura (apenas uma) que receberá um financiamento a 100% até ao limite de €150 000,00 (cento e cinquenta mil euros).

Não será financiado um projeto que tenha já sido anteriormente objeto de financiamento público ou comunitário.

 Apresentação de Candidaturas

O período para a receção de candidaturas decorrerá desde a data de publicação até às 23:59 horas do dia 27 de maio de 2019.

As candidaturas devem ser submetidas através da seguinte aplicação:

Aceder ao Formulário de Candidatura - Clique aqui

O formulário da candidatura deve ser devidamente preenchido e submetido pelo beneficiário, acompanhado de todos os documentos indicados no ponto 11 do presente Aviso, não sendo admitidos documentos remetidos por outros meios, exceto por motivos técnicos não imputáveis, em circunstância alguma, ao beneficiário.

 

Consulte as regras de apoio à candidatura:


Modelo de candidatura – privilegie este modelo para ir preparando e submeter a sua candidatura